O exoesqueleto dos crustáceos é formado por quitina e impregnações de sais calcários e, por isso, é mais duro quando comparado com o exoesqueleto de outros artrópodes. Esse revestimento externo confere proteção, mas, por ser duro, limita o crescimento desses animais.
Para superar essa limitação, o exoesqueleto deve ser
A) formado somente na fase adulta do animal.
B) fragmentado para expansão nas áreas de articulação.
C) modelado continuamente para ajuste ao tamanho do corpo.
D) substituído por meio de mudas que ocorrem periodicamente.
E) impregnado por pequena quantidade de sais para sua distensão.
resolução em texto
Matérias Necessárias para a Solução da Questão:
- Biologia (Zoologia)
- Fisiologia de Artrópodes
Nível da Questão: Fácil
Gabarito: Letra D
1º Passo: Análise do Comando e Definição do Objetivo
Comando da questão:
Identificar como os crustáceos superam a limitação do crescimento imposta pelo exoesqueleto rígido.
Palavras-chave:
- Exoesqueleto: Revestimento externo rígido dos crustáceos.
- Quitina: Substância que compõe o exoesqueleto.
- Mudas: Troca periódica do exoesqueleto.
Objetivo:
Entender o mecanismo biológico utilizado pelos crustáceos para permitir o crescimento, apesar de possuírem um exoesqueleto rígido.
Dica Geral:
⚠️ Atente-se ao conceito de ecdise (muda), que é o processo pelo qual os artrópodes trocam o exoesqueleto para permitir seu crescimento.
2º Passo: Tradução e Interpretação da Questão
Os crustáceos possuem um exoesqueleto rígido composto de quitina e sais calcários, que oferece proteção, mas limita o crescimento. Para resolver esse problema, esses animais passam por um processo biológico específico.
Conclusão parcial:
A troca periódica do exoesqueleto (muda ou ecdise) é a estratégia utilizada pelos crustáceos para superar a limitação ao crescimento.
3º Passo: Explicação de Conceitos Necessários
- Exoesqueleto de Quitina:
- Estrutura rígida e externa que protege os crustáceos contra predadores e danos físicos.
- Impregnado com sais calcários, o que aumenta sua dureza.
- Limitação ao Crescimento:
- Por ser rígido, o exoesqueleto impede a expansão do corpo do crustáceo à medida que ele cresce.
- Ecdise (Muda):
- Processo em que o exoesqueleto velho é descartado e um novo é formado.
- Durante esse processo, o animal cresce rapidamente antes que o novo exoesqueleto endureça.
- Fases da Ecdise:
- Pré-muda: O exoesqueleto velho começa a se desprender.
- Muda: O exoesqueleto é descartado.
- Pós-muda: O crustáceo cresce e o novo exoesqueleto endurece.
4º Passo: Análise das Alternativas
- Alternativa A:
“Formado somente na fase adulta do animal.”
Incorreta. O exoesqueleto está presente em todas as fases da vida, não apenas na fase adulta. - Alternativa B:
“Fragmentado para expansão nas áreas de articulação.”
Incorreta. O exoesqueleto é rígido e não se fragmenta para permitir o crescimento. - Alternativa C:
“Modelado continuamente para ajuste ao tamanho do corpo.”
Incorreta. O exoesqueleto não é modelado continuamente, mas substituído por um novo durante a muda. - Alternativa D:
“Substituído por meio de mudas que ocorrem periodicamente.”
Correta. A muda ou ecdise é o processo biológico que permite o crescimento dos crustáceos ao substituir o exoesqueleto. - Alternativa E:
“Impregnado por pequena quantidade de sais para sua distensão.”
Incorreta. A quantidade de sais calcários não se altera para permitir o crescimento.
Dica Geral:
⚠️ Observe que o processo de ecdise é exclusivo de artrópodes e essencial para superar as limitações impostas pelo exoesqueleto rígido.
5º Passo: Conclusão e Justificativa Final
Conclusão:
A alternativa correta é D (Substituído por meio de mudas que ocorrem periodicamente), pois o crescimento dos crustáceos ocorre através do processo de ecdise, que permite a troca do exoesqueleto rígido.
Resumo Final:
Os crustáceos enfrentam a limitação ao crescimento imposta pelo exoesqueleto rígido através do processo de ecdise. Durante a muda, o exoesqueleto velho é descartado, e o animal cresce antes que o novo exoesqueleto endureça, permitindo sua adaptação ao aumento de tamanho corporal.
