Ao relacionar o problema da seca à inclusão digital, essa charge faz uma crítica a respeito da
A) dificuldade na distribuição de computadores nas áreas rurais.
B) capacidade das tecnologias em aproximar realidades distantes.
C) possibilidade de uso do computador como solução de problemas sociais.
D) ausência de políticas públicas para o acesso da população a computadores.
E) escolha das prioridades no atendimento às reais necessidades da população
📚 Matérias Necessárias para a Solução da Questão
Interpretação de texto e imagem, Leitura de charges , Crítica social e análise discursiva , Semiótica.
🎯 Nível da Questão: Fácil.
✅ Gabarito: Letra E
📖 Resolução Passo a Passo
💡 Passo 1: Análise do Comando e Objetivo
🧐 O comando nos diz:
“Ao relacionar o problema da seca à inclusão digital, essa charge faz uma crítica a respeito de…”
🧩 Palavras-chave:
- Charge = gênero textual que usa humor e ironia para fazer crítica social ou política 🎭
- Relacionar seca com inclusão digital = dois temas diferentes sendo postos lado a lado de forma crítica e reflexiva 🌵💻
🎯 Objetivo da questão: entender qual é a crítica principal feita pela charge ao apresentar inclusão digital em um cenário de seca extrema.
📚 Passo 2: Explicação de Conceitos e Conteúdos Necessários
💭 Charge: mistura linguagem verbal e visual para expressar um ponto de vista irônico ou satírico sobre algo atual. Costuma exagerar ou fazer contradições visuais para gerar reflexão 💭🎯
💡 Crítica implícita: muitas vezes não está escrita diretamente, mas pode ser percebida ao confrontar o cenário apresentado com a proposta retratada.
🚫 Inversão de prioridades: quando se critica políticas ou ações que priorizam algo supérfluo diante de uma necessidade básica urgente — tema central aqui!
🖼️ Passo 3: Tradução e Interpretação do Texto/Imagem
📷 Imagine uma charge em que moradores de uma região árida, sofrendo com a seca, estão sendo apresentados a computadores ou internet.
🔎 Elementos simbólicos:
- A seca representa uma necessidade básica (água, sobrevivência).
- A inclusão digital, nesse contexto, aparece como algo fora da realidade imediata do povo.
🧠 Interpretação: a charge não critica a tecnologia em si, mas sim o fato de ela ser colocada como prioridade em um contexto onde o básico — como água — ainda falta. É um choque entre discurso moderno e miséria real.
🧾 Passo 4: Análise das Alternativas e Resolução
🔎 A) dificuldade na distribuição de computadores nas áreas rurais
🔴 Errada. O problema não é levar os computadores, mas sim escolher levá-los antes de resolver a seca.
👉 Estaria correta se a crítica fosse à logística de distribuição, o que não é o foco da charge.
🔎 B) capacidade das tecnologias em aproximar realidades distantes
🔴 Errada. Isso seria um elogio à tecnologia. A charge não está elogiando, está criticando uma contradição.
👉 Estaria certa em um texto que mostrasse a tecnologia encurtando distâncias sociais, não em um cenário de miséria ignorada.
🔎 C) possibilidade de uso do computador como solução de problemas sociais
🟡 Meia certa, mas… A charge justamente questiona essa possibilidade, mostrando que há problemas mais urgentes que o computador não resolve.
👉 Estaria certa se o texto defendesse o computador como solução primária, o que não ocorre.
🔎 D) ausência de políticas públicas para o acesso da população a computadores
🔴 Errada. O problema aqui não é a ausência de acesso digital, e sim a presença digital onde falta o básico.
👉 Estaria certa se o foco fosse o exclusivamente digital, sem o contraste com a seca.
🔎 E) escolha das prioridades no atendimento às reais necessidades da população
🟢 Corretíssima! ✅ Essa alternativa capta exatamente o contraste que a charge ironiza. A tecnologia vem antes da água. Isso expõe uma escolha equivocada de prioridades públicas.
🎯 A crítica é social e política, mostrando que não adianta modernizar sem atender ao básico.
🏆 Passo 5: Conclusão e Justificativa Final
📌 A charge utiliza a ironia visual para denunciar a falta de lógica e empatia nas decisões sobre políticas públicas. A inclusão digital aparece como “avanço”, mas está sendo implantada em um contexto de carência extrema, onde o mais urgente — a água — ainda não foi resolvido.
🧠 A crítica é clara: não se deve digitalizar antes de humanizar. A letra E expressa com precisão esse descompasso entre o que é oferecido e o que é realmente necessário.
